TAÇA FAIR-PLAY

TAÇA FAIR-PLAY
Treinadores e Dirigentes haverão, que de muito se podem orgulhar..Campeonatos, Torneios...etc... mas eu ganhei um que para sempre me vou lembrar e também orgulhar! até porque para tal também muito me esforcei e trabalhei... A TAÇA FAIR-PLAY!!!! Torneio Trofintas Cup 2010 do CD Trofense...

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Competição e desporto de alto rendimento!

Cada vez mais, a competição é algo inerente ao desporto de alto rendimento.
E isso não se limita aos profissionais, que têm o quotidiano regrado a partir da actividade física.
Para os jovens (sobretudo os que vêem o desporto como hipótese de mudar de vida), trabalho árduo e vitórias são coisas fundamentais para o cresc
imento.

Contudo, essas não devem ser as únicas directrizes de um treinador.
O trabalho ideal deve-se preocupar com a inserção dos atletas no mundo em que vivem e com a transmissão de aprendizados que não se limitem às doutrinas do desporto.

“O fenómeno social do desporto, para ser transformado numa actividade de interesse real a todos os participantes, deve ser compreendido numa visão polissémica, com a visualização de componentes sociais que influenciam as acções sociais e culturais no âmbito desportivo e questionar o verdadeiro sentido do desporto a partir de uma visão crítica”, explicou Kunz.

A transmissão de uma visão crítica depende do carácter pedagógico incutido no trabalho do treinador, sobretudo nas categorias de base. Para que essa prática seja eficiente, é importante que o desporto seja visto como um modelo de evolução e não apenas como meio de fortalecer o nome do clube com vitórias e títulos.

“Teremos sempre como objectivo principal o ensino do futebol voltado à questão do esclarecimento aos que neles se inserem, procurando desta forma contribuir para a ampliação da percepção e entendimento deste campo social”, completou Kunz.

Existem três pontos fundamentais para fomentar a compreensão de mundo para os jovens atletas. É fundamental que os técnicos dêem atenção à interpretação que os atletas fazem do mundo em que vivem, a percepção da representatividade social do jogador e a compreensão acerca do futebol como fenómeno social.

Isso não significa a negação do futebol como um desporto de competição, mas a compreensão de que essa prática faz parte da cultura social do país e que, como qualquer outra manifestação cultural, precisa ser compreendido num universo cheio de particularidades.

Algumas crianças vivem o futebol como uma ilusão de mudança no seu quotidiano e como a oportunidade única de mudarem a dura rotina de suas vidas. Portanto, cabe ao treinador não se colocar como uma figura arbitrária e não abusar do excesso de vontade dos jovens. Em vez disso, ele deve usar essa disposição para ensiná-los e transmitir conhecimentos que não se limitem ao campo.

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